17.2.03

Toda madrugada uma poesia
que faço em teu nome
meu pensamento lira que ia
vem você e tudo some.
Amargando felicidade
ausente da luz da cidade
vejo o malabarismo que faço
vem você e tudo é fátuo.

Ponho sal na boca
ela era tua
vejo cheio alua louca
vem você e a estrela fica ôca.

Opaco por todos os sentidos
sai tudo com fuligem
pele,cabelo,mão. Filme.
vem você desejos sortidos

Acaba novamente então
o sonho o sorriso
você bate a porta e fecha-se o coração.
Tiago Carneiro

P/ Ana Paula

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