27.9.03

Nem uma atenção nem quem recorrer. Dói.
Situação difícil é início de madrugada ainda seja como for é vida.

26.9.03

Como num telefonema só a gente se desvela pro outro.
Manco, maluco, perneta, capengando em sentimentos de faltas e palavras.
Não sinto mais dor só sinto estranheza dessa matéria que me envela e envolve.
Todo o meu corpo desforme, me deformo na presença de um eu mesmo
eterno morrer e nascermorrer diferente inacabada obra só vale se eu vale profundo
rascunho tudo, procuro o que sinto talvez seja só solidão sedada.
Quanto mais eu silencio mais as pessoas se apresentam a mim, mas quando eu falo...
Pensamentos de que não ama, nem se apaixona só faz crer que é.

24.9.03

Contento e contemplo o tempo. Penso na saudade e o poder de criação. Juliana foi pra vc. Consenso e continuo templo. Reso na bondade de tudo o que fazemos mudar.
Pretendo.
Pretenso já fui um movimento que libertasse parte da paralisia do meu cérebro o que não eu o meu eu como centro não fui pra procurar da dor agora e como voltar a buscar algo desconhecido agora ?
Sem senso e noção.
Busco não mais a forma busco apenas noção.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 24/09/2003
p/ Saulo, Bisdré, Juliana
Acaba
acadahorror
quevejoentãodesmedidavida
tudojuntotudoigualesemespaçoaquinadamaissediferencia.
TIAGOFELIPEVIEGASCARNEIRO

23.9.03

Uma vez mais o mesmo erro
Mas agora cada vez mais consciente
de que o erro não sou eu
ele é sistemático ou melhor sintomático.


Tiago Carneiro