20.12.08

A que eu estava devendo

Tenho um amigo
que nunca me abandona
ele te limites e mos com eles nunca se atordoa
De decisão correta e paso bem pensado
de olhar mais atento
e sentido refinados
um padre, um padrinho
lê minha preocupação de madrugada
sabe o peso da matéria
e então cultiva a elegância pra alma
na própria caminhada
perfaz a alma inberbe
e o espírito de lutas lavadas.
Se guardasse rancor pra ele não valeria anda.
Sua vida é de fome sem nó no estômago
sua comida é a nata do leito do rio da gema do conhecimento
onde passa o passo é mais profundo
isso é o que dá ter amigo tão arguto.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ SAULO a quem eu estava devendo essa poesia

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 3

Meus poemas soam
como cânticos de compaixão
E com não se comover por mim
na minha situação ?
As vezes eles são força para mudar
outras um alento ao meu lamento
dizendo que há uma voz em mim
que precisa se escutar
mas depois de tanto tempo
como ouví-la sem me assutar ?
É preciso indagar ao tempo pra saber a resposta ?
Ou costruir um tempo se fazer dela bêbada anedota ?
Vou deixar a voz em comboio com a rima
pois ela também prima pela necessidade de se fazer valer.
Caminhar índio pra se sacrificar Azteca e
num ritual África-Oriente encontrar com Deuses pra perceber
que também temos outras grandezas, vozes mais velhas e luzes mais sabidas.
Um rumo primata do proprio ventre!
Rumo a stigmata da própria fonte
rumo a uma nova ponte do qe já é sabido e esquecido.
Outros vértices, outras parábolas outra relação de eixos
outros pontos e anexos
tenho outras vidas que contam comigo
quero ter olhos famintos
só que aogra deuma outra sabedoria
aquela cujo o destino é mais difícil
o traçado não é tão rápido e se tem mais entrepostos na via,
Queor pagar meu pedágio sem ágio sem dívida e essas forem todas que venham
Venham todas reunidas!
Mas não quero ficar solto nem solitário
sou um homem
se solidário queo este limbo vazio e um conforto de asseio consentido
quando vier quero estar velho e com histórias sentidas.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ Tiago

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 2

Vindo
vinho
continuado
faland
bobagens solando
pios, pisos, piadas,
circos, circuitos, ciladas
pitadas de pimenta, humos
Sem voz o eco interno
enterra as próprias chamadas.

Nem no vinho a verdae
Nem na crueldade a esperança.
uma vaga canção de esperança
ainda há de ecoar depois do caos
e mais uma máscara cairá com sentidos
à flor da pele deixando que a própria
veracidade venha à tona meio tonta
por ser redescoberta
já que sua aceitação não passa
mais pela própria mão.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

P/ Tiago
esperando
como sempre
para recomeçar.

DIÁLOGO DE MIM MESMO 1

Escalar minhas próprias veias moças
deixar a matéria as moscas
roubar no jogo da vida
procurando nas aspas
novas asas prum novo caminho.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

VISÕES

VISÕES

Umas curvas
Umas chamas
Umas chamam
uns turvam
eu sigo meu caminho
eu amo.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

17.12.08

Gastar
Consumir
Consumar
São todos atos
migalhas do ser
que foi são e hoje é cedado
pois seus emaranhados de fios
que criaram a seda
o tornou solúvel em nível concreto
Mesmo não estando correto.
Dissociado de valor aparente
estando ausente de si mesmo
O ser massa desgastou-se no vazio
na busca de algo fora
que lhe refltisse e pudesse tocá-lo
não há viés de existência
nem a perspicácia e audácia
que o fizeram arregaçar
as mangas e se encontrar em sumo e fruto
opis perdeu a sensibilidade e a responsabilidade
do que é ter alguém próximo
já que ele não se procura mais
em relaçõs sociais ele deixou de perceber
que o outro é também reflexo do que ele fez e faz.
Então ele consumiu do mesmo jeito
que a civilização aos seus recursos
pois em sua recusa egoísta em ver o próximo
não enxergou que seus padrões são sua própria ruína.
Não se pode mais escarnercer-se nessa madrugada
um século aceito na mais negra luz
prveniente da ganância.
E nos perguntamos se é realidade ou fato
uma cultura que sobrepõe o material ao moral
o universal ao individual
o partilhar ao subtrair.
Então esse é o mundo
ele está aí
subjugado consumado esperando
a terceira onda que lhe cortará a cabeça
feita de modo doloroso pra que ele volte a se enxergar.


Tiago Felipe Viegas Carneiro

16.12.08

Passar o tempo
Passar o ponto
Tecer a consciência
Apreender a experiência
Derreter a mente
Derreter os preconceitos
os preconceito os preceitos
os dogmas os sintagmas
os sintomas os fantasmas
as lavras e o labor.
Passar o tempo
tecendo o bruto do ser.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
16/12/2008
Porque as vezes eu acho
que eu era uma noite sem estrelas
e você veio e a clareou
me deixou embasbacado
e depois veio inteira iluminada
e de você nos brotou
mais uma estrela.


para Tati

Poema covarde

e eu que tenho sempre a mesma palavra ?
e eu que começo sempre do mesmo jeito ?
que não relevo, que não revelo o que há mais em mim ?

Nem sempre sou o que penso então o que existe em mim ?
O que foge e aflora em outro estado que tanto eu não me permito mais ?
O que socorre nas minhas veias ?

O que deixo de lado aumenta.
Porque deixo então ? Pq não enfrento e peço pra diminuir até sumir ?

O que discorre e afronta a veia interrompe e explode o corpo queimando o coração.

7.12.08

Eu tenho que agradecer a Deus!

Quem me conhece pode até duvidar mas hoje eu tive uma experiência diferente.

Eu tenho que agradecer a Deus
por causa dos amigos que tenho
da minha família ( Ana Maria, Carlos Henrique,Cida, Lelo, Ana Carla, André Gustavo, João, Juan, Santiago, Guilhermina e Victor)
pela mulher,amiga e companheira,
pelo Chico, Caetano, Ritas, Edvaldo
Por pessoas pelas quais eu tenho que rezar e zelar
pensar bem e o bem antes de falar.
Tenho que deixar viva na minha memória a minha história
para não refazer os percalçosdo meu passado.
Eu tenho que dizer sóbreo EU TE AMO ,porque depois de Deus
essa é a força maior,
já que eu não tenho dias definidos nem definitvos.
Tenho aprendizagens e cicatrizes abertas e fechadas
tenho que rememorar que elas não me dão a direção pois estas me ensinaram
que o condicionamento exposto da primeira e última rima não me deixam em paz
então o que eu quero éo verso livre
Eu quero ser mais livre que o meu próprio verso
eu quero adcionar aos verbos o meu viver.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
07/12/2008

6.12.08

FICA À POESIA

Algum dia algo novo né ?


NEM ENTRO NEM FALO
FICO DE FORA
TEM GENTE ,TEM COISA, TEM POESIA
ALGO QUE EU NÃO ENTENDO
E NÃO ENTENDER É FAZER PROSA
É CONVERSAR CONSIGO EM PAZ
PRA DEPOIS AS PESSOAS ASSITEREM
NÃO HÁ DIAS HAVERÃO DE SER PALAVRAS
QUE PODEM SER CANTADAS
DEIXAR SAIR PELA GUELA E ESTICAR O PESCOÇO
É EXTRAIRO DO SUMO O CAROÇO.
É VIR A SER E TREMER ATÉ O OSSO.
É DEIXAR VIR A VIDA.