20.12.08

A que eu estava devendo

Tenho um amigo
que nunca me abandona
ele te limites e mos com eles nunca se atordoa
De decisão correta e paso bem pensado
de olhar mais atento
e sentido refinados
um padre, um padrinho
lê minha preocupação de madrugada
sabe o peso da matéria
e então cultiva a elegância pra alma
na própria caminhada
perfaz a alma inberbe
e o espírito de lutas lavadas.
Se guardasse rancor pra ele não valeria anda.
Sua vida é de fome sem nó no estômago
sua comida é a nata do leito do rio da gema do conhecimento
onde passa o passo é mais profundo
isso é o que dá ter amigo tão arguto.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ SAULO a quem eu estava devendo essa poesia

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 3

Meus poemas soam
como cânticos de compaixão
E com não se comover por mim
na minha situação ?
As vezes eles são força para mudar
outras um alento ao meu lamento
dizendo que há uma voz em mim
que precisa se escutar
mas depois de tanto tempo
como ouví-la sem me assutar ?
É preciso indagar ao tempo pra saber a resposta ?
Ou costruir um tempo se fazer dela bêbada anedota ?
Vou deixar a voz em comboio com a rima
pois ela também prima pela necessidade de se fazer valer.
Caminhar índio pra se sacrificar Azteca e
num ritual África-Oriente encontrar com Deuses pra perceber
que também temos outras grandezas, vozes mais velhas e luzes mais sabidas.
Um rumo primata do proprio ventre!
Rumo a stigmata da própria fonte
rumo a uma nova ponte do qe já é sabido e esquecido.
Outros vértices, outras parábolas outra relação de eixos
outros pontos e anexos
tenho outras vidas que contam comigo
quero ter olhos famintos
só que aogra deuma outra sabedoria
aquela cujo o destino é mais difícil
o traçado não é tão rápido e se tem mais entrepostos na via,
Queor pagar meu pedágio sem ágio sem dívida e essas forem todas que venham
Venham todas reunidas!
Mas não quero ficar solto nem solitário
sou um homem
se solidário queo este limbo vazio e um conforto de asseio consentido
quando vier quero estar velho e com histórias sentidas.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ Tiago

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 2

Vindo
vinho
continuado
faland
bobagens solando
pios, pisos, piadas,
circos, circuitos, ciladas
pitadas de pimenta, humos
Sem voz o eco interno
enterra as próprias chamadas.

Nem no vinho a verdae
Nem na crueldade a esperança.
uma vaga canção de esperança
ainda há de ecoar depois do caos
e mais uma máscara cairá com sentidos
à flor da pele deixando que a própria
veracidade venha à tona meio tonta
por ser redescoberta
já que sua aceitação não passa
mais pela própria mão.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

P/ Tiago
esperando
como sempre
para recomeçar.

DIÁLOGO DE MIM MESMO 1

Escalar minhas próprias veias moças
deixar a matéria as moscas
roubar no jogo da vida
procurando nas aspas
novas asas prum novo caminho.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

VISÕES

VISÕES

Umas curvas
Umas chamas
Umas chamam
uns turvam
eu sigo meu caminho
eu amo.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

17.12.08

Gastar
Consumir
Consumar
São todos atos
migalhas do ser
que foi são e hoje é cedado
pois seus emaranhados de fios
que criaram a seda
o tornou solúvel em nível concreto
Mesmo não estando correto.
Dissociado de valor aparente
estando ausente de si mesmo
O ser massa desgastou-se no vazio
na busca de algo fora
que lhe refltisse e pudesse tocá-lo
não há viés de existência
nem a perspicácia e audácia
que o fizeram arregaçar
as mangas e se encontrar em sumo e fruto
opis perdeu a sensibilidade e a responsabilidade
do que é ter alguém próximo
já que ele não se procura mais
em relaçõs sociais ele deixou de perceber
que o outro é também reflexo do que ele fez e faz.
Então ele consumiu do mesmo jeito
que a civilização aos seus recursos
pois em sua recusa egoísta em ver o próximo
não enxergou que seus padrões são sua própria ruína.
Não se pode mais escarnercer-se nessa madrugada
um século aceito na mais negra luz
prveniente da ganância.
E nos perguntamos se é realidade ou fato
uma cultura que sobrepõe o material ao moral
o universal ao individual
o partilhar ao subtrair.
Então esse é o mundo
ele está aí
subjugado consumado esperando
a terceira onda que lhe cortará a cabeça
feita de modo doloroso pra que ele volte a se enxergar.


Tiago Felipe Viegas Carneiro

16.12.08

Passar o tempo
Passar o ponto
Tecer a consciência
Apreender a experiência
Derreter a mente
Derreter os preconceitos
os preconceito os preceitos
os dogmas os sintagmas
os sintomas os fantasmas
as lavras e o labor.
Passar o tempo
tecendo o bruto do ser.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
16/12/2008
Porque as vezes eu acho
que eu era uma noite sem estrelas
e você veio e a clareou
me deixou embasbacado
e depois veio inteira iluminada
e de você nos brotou
mais uma estrela.


para Tati

Poema covarde

e eu que tenho sempre a mesma palavra ?
e eu que começo sempre do mesmo jeito ?
que não relevo, que não revelo o que há mais em mim ?

Nem sempre sou o que penso então o que existe em mim ?
O que foge e aflora em outro estado que tanto eu não me permito mais ?
O que socorre nas minhas veias ?

O que deixo de lado aumenta.
Porque deixo então ? Pq não enfrento e peço pra diminuir até sumir ?

O que discorre e afronta a veia interrompe e explode o corpo queimando o coração.

7.12.08

Eu tenho que agradecer a Deus!

Quem me conhece pode até duvidar mas hoje eu tive uma experiência diferente.

Eu tenho que agradecer a Deus
por causa dos amigos que tenho
da minha família ( Ana Maria, Carlos Henrique,Cida, Lelo, Ana Carla, André Gustavo, João, Juan, Santiago, Guilhermina e Victor)
pela mulher,amiga e companheira,
pelo Chico, Caetano, Ritas, Edvaldo
Por pessoas pelas quais eu tenho que rezar e zelar
pensar bem e o bem antes de falar.
Tenho que deixar viva na minha memória a minha história
para não refazer os percalçosdo meu passado.
Eu tenho que dizer sóbreo EU TE AMO ,porque depois de Deus
essa é a força maior,
já que eu não tenho dias definidos nem definitvos.
Tenho aprendizagens e cicatrizes abertas e fechadas
tenho que rememorar que elas não me dão a direção pois estas me ensinaram
que o condicionamento exposto da primeira e última rima não me deixam em paz
então o que eu quero éo verso livre
Eu quero ser mais livre que o meu próprio verso
eu quero adcionar aos verbos o meu viver.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
07/12/2008

6.12.08

FICA À POESIA

Algum dia algo novo né ?


NEM ENTRO NEM FALO
FICO DE FORA
TEM GENTE ,TEM COISA, TEM POESIA
ALGO QUE EU NÃO ENTENDO
E NÃO ENTENDER É FAZER PROSA
É CONVERSAR CONSIGO EM PAZ
PRA DEPOIS AS PESSOAS ASSITEREM
NÃO HÁ DIAS HAVERÃO DE SER PALAVRAS
QUE PODEM SER CANTADAS
DEIXAR SAIR PELA GUELA E ESTICAR O PESCOÇO
É EXTRAIRO DO SUMO O CAROÇO.
É VIR A SER E TREMER ATÉ O OSSO.
É DEIXAR VIR A VIDA.

28.11.08

Confiança

Vai no teu taco que ele é bom
realça o mundo que apesar de tudo merece teu som
Deixa passar o medo e faça-se vencer pela realidade dos teus olhos
ele é o que importa, o olho, lance lince do perceber e destoar.

Faz crescer, é o dom de saber deixar passar e ficar
é deixar a vida no infinitivo pra criar, continuar
Recebe e dá de volta ao mundo emociona, fere, corta na carne
com a faca da verve de ser artísta

Sempre lembra que apesar de sozinho tua arte te faz altruísta
Recomeça sempre pois toda vez que pisas num palco é outra terra
é onde o desconcerto é o acerto e o erro pode ser mera passagem.
Mira no teu próprio olho e no teu corpo eles não são paisagens.

Redroba a cabeça pois tua vida é mais que a simples menção a nota
Queira sempre a emoção na nota ela é o que importa
tenha dinamite no coração.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
28/11/2008

P/ Bisdré ou André do Irajá!!!!



Bom Bis o que ue desejo é que a tua competência sempre prevaleça!!!
MEEEEEEEEEEEEEERRRRDDDDDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!

21.11.08

Todos nessa vida
e eu paro no mesmo
não tenho conteúdo
foi e é o que me parece
so algo transparente que todos precisam
ou não pois posso ser surpéfulo.
Posso, na verdade não posso, às vezes podo
muitas vezes solo
vezes dividido
mas poucos pra dividir
nem sou dividendo
nem absoluto.
Queria ser robusto com força
pra ter mais conteúdo
pra deixar o mundo em paz
Não quero mais
quero um outro dia
quero um mundo a mais
vou destruir ele junto com o meu futuro sangue mesmo
não tenho quatrocentos mil vocábulos
não tenho palavras
não crio mais sintagmas
não piro
ou se piro é sempre reciclado
até meu próprio conceito sobre mim
Não suporto
não aporto
eu sempre não
eu nunca talvez
eu nunca meio
eu sempre não
inteiro.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
21/11/2008
idéias

ir de construir
ir de encontro
ir ao encontro
sem for
sem ser
nada faz mais pensamento produtivo
tudo vem de fora
eu mesmo crio coisas inócuas
ou se fazem sentido
ficam comigo
organizando ou bagunçando um pensamento.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
21/11/2008

16.11.08

e eu ?

e eu no dia em que nasci não era nada
e nem depois, só faço quando marco alguma coisa
quando deixo algo de valor
nem sei quais eram os meus valores quando nasci
aprendi na guerra vivendo.

Isso era o que eu diria pra mim
era o que eu desejava e via enquanto crescia
Mas eu sempre crescerei.
Sempre serrei criança.
No máximo um adolescente.
Nada arcado
Nada singrado às próprias unhas
apenas um mar se esvaindo

E eu era um nada conquistando o barco assombrando do ser solidão.
Vagando nas impostas passagens de idades
Organizando tempos que iam contra a vontade.
Arborizando um jardim mais bonito.
Caindo na vida sem reparo
Abrindo o vácuo da luz do fim do túnel no centro de mim mesmo.


E parece que no fundo foi em vão.
Desperdicei tempo
Conheci gente
Tudo foi rápido e eu nem contava
só quando eu nem notava
Não passei
Exitei
Deidei de lado
foi largado
mal amado

Não armei e voltei a aprender
a rasgar a dor e sonhar
não fiz nem vislumbrar
já não era eu


E ele me lembrou disso
não era um homem
era uma dor de adolescente
um faovr de ter nascido
sem gratidão, pois o pensamento de ter a dor de perder já me era muito incomôdo e conhecido.

Eu agradeci pois tem coisas que nem sei que falei foi muita noite
foi muita mamata muita pernoitada
e eu e eu nem existia, ainda sou criança, ainda.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 16/11/2008


P/ Tiago Felipe Viegas Carneiro

e eu /

Algum dia algo novo né ?

15.11.08

BISDRÉ VAGABUNDO!!!

Bom fiquei mó feliz de ter meu nome publicado num blog de respeito que é o seu.
Estou amargo desde antes da sua saída e nem sei se é por ela somente, bom eu sou um cara que viajo e numa dessa ,que não foi o meu casamento me perdi, acho que foi na do quanto a gente fica insensível ao outro sabendo que isso vai acontecer. Numa confissão de irmão eu diria isso. Diria mais, o quanto fui descrente, o quanto fui ausente de verdade contigo e até comigo mesmo.Nunca pude ser outra pessoa também. Na verdade poderia, poderia ter ganhado mais grana e satisfazer meu desejo de bancar o seu disco, de transfomar o meu sonho de ser poeta-letrista formando uma parceria consistente contigo, mas acho que já tínhamos compassos de vida de mais juntos, me re-traí.
Mas num tem nada não, tem sempre um novo começo, só basta aceitá-lo se e quando ele vier. Bom sempre fica o irmão pra sempre. Fica o meu defeito de achar que tudo gira em torno de mim o tepo todo, fica o reflexo das vidas que passei aqui e aquele Espelho e o Irajá que sempre me responde que podemos ser mais do que achamos que podemos sers e aquilo era realemente de fato ruim.


Preferi nascer sem nome ou com um nome comum
Me puseram a mão no vilão e a outra na caneta
Numa orelha o puxão pra saber de onde vim e o que respeitar
e depois ao que me dedicar.
Nada veio de graça, nada veio da desgraça, tudo veio de uma
mudaça e da adaptação pra ser o que eu queira desde o começo
fui Eu, sempre serei Eu. Tenho consciência de tudo, de tudo, menos o que me escapa
da carapuça a gravata. Sou um veso livre a buscar a interpretação que eu quero pra música que me levar a viver o que se deixar.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

P/ André Alberto de Oliveira Santos
Tem uma poesia sua que me intriga e me entristece pois eu não sei o que ela quer dizer.

Quero ser sábio
Como achei que era sábio,
O sábio, que vi que era tolo.

Quero ser tolo
Como achei que era tolo,
O tolo, que vi que era belo.

Quero ser belo
Como o que sempre foi belo
e de tão aparente, nem vi...



E sabe talvez seja injusto só eu tentar interpretá-la, não há razão pra isso, ela tem uma das maiores belezas que há dentro da própria poesia, uma razão a mais que o seu digno sinal no papel e eu, e eu de novo nem percebi...


Tiago Felipe Viegas Carneiro
14/11/2008
Para Saulo
Tanto espaço em branco com tanta coisa pra escrever.
Amigos. Esposa. Noiva. Adolescência. Vida adulta. Indultos. Arbustos. Confusões que acabam em confissões. Jornalismo literário. Literatura Jornalística. Objetividade. Subjetividade. Onde querem enquadrar o sujeito nisso tudo ? Talvez não queiram enquadrá-lo nem libertá-lo apenas deixá-lo imóvel. Risível. Razoável. Fazer de tudo algo sem explicação e o pior, fazer a priori um sujeito sem identificação. Sempre é assim muitos anos pra escrever e pouca coisa de que se preza é aproveitatável. Muitos sujeitos a se identificar e muita cultura imprestável. Nem lugar nem ar. Não há mais o que respira, nem o que espreitrar, parece que são todos voyeur da própria vida. Todos queremos ser assistidos, assentados em colos maternos, nada nos propicia o mundo, nada há de nos propiciar o mundo, figuras dantoscas. Sem semblante nem memória, sem passado sem vitória, como se fosse fácil viver, como se viver ficasse em segundo plano, como se fosse humano deixar o que se passa ao lado. Intervalo de mais entre uma filosofia de vida e outra. Há meio termo ? Há exatidão ? Há precisão ? Há algo que se precise mais que o amor ? Mais que descobrir e viver ? Precisamos viver assim ? Quanto mais modernos mais provincianos. Menores de cabeça pra fazer menor o cabeçalho, rasgar o boletim, massacrar o que vem e deixa de ser abstrato pra ser piamente concreto. Perdi meus amigos, busquei meus amigos, retalhei o que não era bem-vindo. Tudo escroto, eu escroto, eu perdido, querendo falar mais que as pessoas, não queria saber das pessoas, outros diálogos, outras vidas, eu nem quis saber, ganância. GANÂNCIA!!!!!!! IGNOGARÂNCIA!!! IGNORÂNCIA.VIOLENTA. VERDADEIRA. A única coisa que apareceu foi o veio velho da burguesia que se fez passar despercebida. Eu passei despercebido. Talvez seja mais que eu passar despercebido tal vez seja eu no meio podre.Talvez seja eu o podre. P-O-D-R-E e oq ue se criou não é ? TALVEZ SEJA TUDO MALANDRO COCÔ EU NÃO PODE DIZER EU SÔ MEU EUA SENHÔ ? é tuso igual, tudo pacheco, tudo versado, invészado, inviesado, não é mais nada tudo tem que acabar, até o próximo e eu, e eu , eu eu nem e eu nem eu nem quero estar aí tá tudo na merda. Tenho alergia a quem pensa diferente. Eu sou alérgico a quem me aparece e que parece derepente como minha consciência. Me coço me desenrosco, me firo , até a carne ficar viva aí tenho prazer em rever o sangue veio ao menos de luta ao menos uma íntima que não é menstruação. Espiação, dor, prazer, sacrifício, alegria, penitência, pesar, paciência, praguejar estar por não estar. É essa a merda do mundo tb ? Diminuir não aumentar ? Viver de preguiça e indolência por ser mais sensual ? Por ser quase erótico ? Pois erótico hoje em dia é a mulher ou homem se manterem sem exercício ( que não é sacrifício, é prática saudável) e serem nada comparados a verdade, ser somente vaidade, ser somente em função de algo, ser por viver e achar e querer achar um caminho é agora infelicidade. Todo mundo é meio estranho, que diga eu.

Para alguns amigos não esconderem mais a raiva

Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

6.11.08

Algum dia algo novo né ?

Tava faltando só você
e era aquela figura de esguela na espreita na espra
me passatempo no que eu acreditava que era mentira
e no que eu creditava que era verdade.
Formou-se um homem cheio de venturas e vaidades, de frescuras de irmandades
eu não sabia que do nevoeiro de verdades da adoscência vinha
eu te reconheceria]nem aquele nem ao outro eu nem reconhecia
só sabia que dentre outro não era eu
Não tinha complacência não, não, não era eu,
fiu massa disforme fui coisa fiu , fiu inconsequênciae no final era eu
num ahistória de amor num mundo de saborera eu
num mundo que só vc imaginava e me perdi e, inocente
eu achava que era eu.

Eu, e era eu e meu parachoque meu irmão
era carreta parelhacruzandoaretameuirmãoemeuirmão
nacurvadeestardaeraeuoueraeleoueraeu
"Veio viçosadimantinaveioimperatriz"
um rum de rondela run de morde a atriz
então

Ea você na minha máscara e vi meus amigos
na máscarade felicidade no horror da irmandade
no sexo exposto
Não não queria ver
foi lá na esquina no beco
na rua na sargeta; fui

E vi lá vc


E não precisava de ninguém.




Tiago Felipe Viegas Carneir
06/11/2008

30.10.08

E nem sabia do
E nem sabia do outro
E nem sabia do outro dia
E nem sabia que o outro dia trarai você
Deixei minhas coisas, mas o meu passado eu não apaguei
quem eu fui e o que pesou, eu não sabia
Atrás da minha máscara eu realmente não sabia
Eu sempre divgava e não sabia.
Foi lua, foi mundo foi arte foi vida foi balada
foi a balde de arca de mariposa de suicida
foi alone foi sozinho foi de rosca foi de tudo
nunca foi de final graças a Deus nunca um de ende.
E nem sabia de nada
Foi tudo uma enrolação, isso eu sempre soube
Foi cargo, foi encargo foi profissional foi ostra
foi engraçado foi luto foi tédio foi acabao foi refeito
foi feto foi feito como Deus mandou
E da desordem da bagunça do jagunço que expulsou
da manta que cobia que cobriu o outro que desfez a rigidez quase cadavérica
do corpo do sentido torto do peito nú do homem só da luz da penumbra
foi o olho que quis enxegar foi do que não enxeguei foi do que caguei
foi da ostra que não sai foi do motel foi da ida ao Vae-Vae
foi de cair o queixo foi de nó na gota foi de cair a garoa
foi amor
foi de dor foi de foder foi de amargor foi de traduzir
foi de seduzir e depois desistir e não me expressar mais
foi de dar dó ao dio mio foi é pra criar e castigar
foi pra efeito e mudança e desatinar
E nem sabia
E nem sabia que era dia que era aquela
E nem sabia que era dia que era aquela noite
E nem sabia que era dai que era aquela ela de quem gostaria
E nem sabia que a vida mudaria e foi só foi solo foi selo pois
pus a minha mão cravei um selo um elo um cravo revolucionei
esbravejei esperniei trouxeo verbo da vida matei o verbo da morte
trouxe o ódio e a solidão tardei a inveja e perdição
tratei o ódio no fundo do porão foi foda foi confissão
não perdi dia nem perdi noite foi tudo alegria
eu selei o destino e acendi vela ascendi caminho e perdi a viela
vi ela mas longe então sem alegria não vi nada
não sabia
E nem varia o dia
E nem tem "potância"
e nem tem potência
não tem semântica
pois tem nada depois tem é pé na vida tem arrogância soberba
sópalavra sólevada sóintolerância só só com pó ou sem pó não tem certo
nem errado tem palavra e pra lá viado
E nem sabia que a palavra amiga morreria
E o outro de dia depois de acertar não nascia
Não era nada pra que ver nada pra quê haver nada
não floria depois que você não me desejou bom dia
foi sono foi desapego foi estar longe da hora do ia
E eu
E eu
E eu
E eu
E eu
E eu
E eu que se deixe pra lá o eu Eu nem tava ali eu nem sabia
eu nem vi nada e qualquer luz era luz e cada luz que se apagava eu perdia
E foi só ver a tua face
Era só ver qe era real
que Eu era normal
Que eu não era mal
Eu eu era idiossincrasia
não era pior nem melhor
era um lado obscuro de valia
foi não pensar foi não olhar
eu só fui e não sabia
até então...

Tiago Felipe Viegas Carneiro
31/10/2008
00:01 horário de verão

3.8.08

Considerações

Engraçado (todo mundo começa uma frase falada assim rsrsrs), mas eu nunca deixei um pensamento não poétido aqui...
Bom hoje eu fiz isso, não que eu vá fazer sempre ( ainda bem opnião é pra quem tem, pra quem tem, pra tem quem rsrsrsrs), eu vou deixar aqui uns pensamentos que me ocorreram vendo o filme do Paulinho da Viola e a série sore o Chico especificamente do Chico o ANOS DOURADOS e do Paulinho o documentário, MEU MUNDO É HOJE.
Meus primeiros sentimentos foram os detalhes da filmagem, a luz, a sombra sobre eles, no do a Chico temos a sombra bem delineada do Caetano, do Tom e do Vinícius e o Paulinho pelo desenho da Velha Guarda da Portela, do Elton Medeiros e da família. Não quero comprar nada aqui vejo qe são dois filmes completamente diferentes, mas tem algo no discurso deles que realmente são incomuns., bom resolvui listar enquanto estava na memória desse bêbado,; são elas num primeiro momento :
ALGUMAS PALAVRAS(SINTAGMAS) ESQSUECIDAS OU ENCALHADAS ENTRE CHICO E PAULINHO:
- Dignidade
- RSPEITO AO TEMPO
- QUEM EU SOU
- QUEM O OUTRO É
- DE ONDE EU VIM
- DE ONDE VEIO
- ONDE VOU BUSCAR
- SER COMEDIDO (ESSE PONTO PENSANDO AGORA, NÃO SEI SE HÁ ALGO CLARO EM RELAÇÃO A DIREÇÃO, POIS NAOS E SE EMITE OU SE OMITE OPNIÃO SOBRE OUTROS).

ALGO QUE FICOU PERDIDO ENTRE A GENTE:
- PERCPÇÕES
- HUMILDADE
- ACOMPANHAMENTO
- COMPANHIA
- VINÍCIUS
- NEM SEMPRE HÁ O ERRÁTICO
- ESTOU ENTRE O MEU TEMPO E A SAUDADE ( MEU TEMPO É HOJE E ONTÉM FOI SÓ UM DIA EM QUE VIVI)
- COMO FAZER MANUALMENTE A NATUREZA DAS COISAS E SENTIMENTOS
- AS ESTÓRIAS E HISTÓRIAS DO BRASIL COMEÇAM AQUI NO RJ.

Na da disso que eu falei tem valor intrísseco a ovra dos dois haja visto a profusão de modernidades que prescendem e que prescediram deles mas num contexto esteriotipado brasieliro que a gente vive eles realmente tem algo a mais que o novo por si só, a experimentação, eles vêem o resultado antes de começar oq ue coloca o centro das coisas no ser trabalhado na própria compreensão em si e não fora. Tudo o que fazem e falam vem da vida cotidiana, deixando um vislumbre manso da precisão erronêa da vida, resumindo me arrepia e toca os dois seja pela obra ou pela incapacidade de sustentar a própria obra, não querendo aqui entrar nas quetões pertinentes da crítica pois dado que aqui faço uma constataãoo subjetiva, alias be subjetiva da obra dos dois visto por visões diferentes da minha qp eu teria colocado o Chico ao lado do Drummond e o Paulinho ao lado do D´a Portela pra filmar porém isso é impossível aqui, Eu tenho os meus sonhos...

26.7.08

E ELE ESTÁ SEM PONTOS DE VÍGULA, DE INTERROGAÇÃO, DE EXCLAMAÇÃO
ELE SÓ PENSA EM IR PRA CASA
EM MINAR A ÁGUA
EM COMER ALGO MAIS QUE O PÃO QUE O PRÓPRIO VIZINHO CONSOME
ELE NÃO PENSA NADA ELE AGE COMO UM GATUNO
QUE SE DESFAZ DA NOITE BOÊMIA E PEGA O POUCO SÃO.


tIAGO fELIPE vIEGAS cARNEIRO
VEJO SEMPRE
UM ROSTO QUALQUER NA PAISAGEM
ENQUANTO UNS VÊEM MENOS ESPAÇO, MENOS TEMPO
EU QUERO CRIAR MAIS TEMPO
MAIS VIDA
CUIDAR DA VIDA
MASTIGAR E DEGUSTAR A FERIDA MESMO QUE ELA CRIE CALO
MESMO QUE DEMORE A DESCER DO GARGALO
QUERO TEMPO
TENHO QUE TER TEMPO
UM DIA NÃO VAI MATAR
NÃO ATRASARÁ AS RETÍCULAS NÃO FARÁ MÍNIMA DIFERENÇA NA PARTICULA
NINGUÉM PERDEO RÍTIMO, SÓ DEXA PRA DEPOIS PRA FAZER OUTRA CONSCIÊNCIA.

tIAGO fELIPE vIEGAS cARNEIRO
JÁ QUE NÃO POSSO ESCREVER EM RUSSO

FILOSOFAR EM ALEMÃO

VOU DESCLASSIFICAR O DESEJO DO MUNDO SEM RODEIOS

ESTOU CANSADO.

E LEMBRO APENAS QUE MEU AMOR SOBREVIVE A ESSAS INTEMPÉRIES DA VIDA


E TENHO CERTEZA DE QUE JÁ PASSOU O CAOS O LAMENTO

FAZ O KARMA, O DEUS, O LAMENTO, E NESSE TEMPO
O HORROR DE ORNAR A ALMA LAMA VAI PASSAR

QUERO UMMUNDO VELHO, PQ EU ESTAREI VELHO COMO O MUNDO TB

E QUEM NÃO ESTARÁ ?

o blog

O BLOG VAI MUDAR DE NOME

dEIXA DE FALAR DE MIM
VOU FALAR DO QUE REALMENTE COMOVE, DO QUE VEJO
DO DEDO FRIO QUE RENDE, QUE INDAGA, QUE EXPLICA
QUE TRATA, QUE SOLTA QUE DESAMARRA, QUE FENDE
QUE BROTA QUE CONSULTA QUE ROLA
VOU COMEÇAR A RELATAR O QUE A CONTECE AO MEU REDOR
VOU DE QUEM SABE, VOU FALAR DOS OUTROS
E APRECE QUE EU CRESCI
E FOI NO MEIO ERRADO
NO RECANTO DE CERTOS, DE CENTRADOS, CORRETOS, NADA ESTABANADOS
E NESSE ANTRO É QUE PEDI A PRESTEZA
NÃO FAZIA POR MIM FAZIA PELO OUTRO
PELO GOZO ALHEIO UM PURGAR QUE NÃO ESTAVA EM MIMVIREI UM FOSSO
ALGO GROSSO QUE NÃO ESCAPA A ESCURIDÃO ALHEIA
SOU, FUI NEM SEREI, DORTI COMO APENAS UM ROSTO
FOSCO E DEPOIS NÃO SOU MAIS NINGUÉM

Tiago Felipe Viegas Carneiro

aos amigos

em letra minúscula pra provar que eles são grandes...

Nunca tive a sensação que eles se iriam
Sempre tive a sensação que eles estariam perto
e estavam
nunca quis de verdade perdê-los
um ombro amigo
um álibi, un absinto
um encontro, um abismo,
um vertente, um vótice longinquo
nunca previ esse momento
mas eu sei que ainda tenho
tenho um orgulho profundo
tenho um amor profundo
tenho algo que vai existir que
é uma saudade profunda do círculo
do ápice, do atífice, do absdurdo
do centro, da água, do mar, e da terra
uma angústia, uma premência um enlace fortúito
uma benção.
Um choro sem lágrima, uma prazer um descobrimento
um coro corrisivo um palácio um arco

que por mais que a saudade me alcance

eu sei que vou encontrar vocês.



Para BSIAUDLRÉO

MEUS AMIGOS INCONFUNDÍVEIS


UM ABRAÇO APERTADO DE BÊBADO PQ EU NÃO SERIA NADA SEM VCS TB

9.7.08

e foi essa a mesma que criei pra mim
fraco, intolerante
insone
imberbe
imaturo
um menarca qualquer
um buda sem bunda pra sentar
um bunda qqer pra mimar
era isso que se sonhava ?
é tudo a mesma merda
entra uma sai outro
cocô côco é tdo igual o acento
da cidade num faz diferença
e na merda não salvar uma palavra
alfinatar o alfidezem
foi tudo claro
é tudo sempre remorso
tudo sempre vem com culpa
eu acreditava que não era vc
e eu fiz da noite uma merda
e vc fez da noite uma bosta
mesma quantidade de palvras
mesma quantidade de desamor
uma bosta uma merda os mesmos erros
de ambas as partes partilhar o próprio degredo da noite.
Eu nunca quis tê-la ao meu lado num fim de semana
num chopp quente em plena Ipanema
Nem caminhar na rua escura perto de São Conrado
Eu nunca fiz passar o filme da moda
por pressão do cara no cine da vida
nem acabar deitado na Lapa debaixo
arreganhar os dentes e dizer até quem viu
num vê mais...
m dia sou eu
outro dia vc
e nem sei mais quem
mas quem poderia supor
num dia nú oferecer a lua
desistir da luta
arrefecer na labuta pra
trasformar o que se pensava
em gotas de insanidade
a gente era igual
e eu abri e acreditei nisso
fui mais um ....
perdido

Vocês tem uma luta sempre de pé
e eu tenho o diálogo pras nossas desiualdades
Tudo é história já contada
então não me importa falar do começo
nem do eu
vou falar do ele
vou falar até do outro
não há mais eu
eu só existe pra dizer
eu te amo e olhe aqui não lá
lá já foi é passado o eu te amo
é aqui sempre.
Nem foi a tua palavra
foi o que eu disse que me deixa arvorado
bem que poderia me deixar arborizado
mas não
Nada me deixa
nada me comove
nada me deixa nada
nada agora é nada
espero que não seja você
Inerte assim a espera daquele tempo...
Uma hora leviana que leva e refaz o tempo
um ser fulgás que te morde e te faz rebento
avistando em outro espaço a dimensão que te traz unguento
arrastando séculos e cículos em pensamento
te faz arrbentar uma hora e na outra traz um assaz momento.
não é nada
é paz
é mordaz
é mais
é um queçá pensamento.

Tiago Viegas Carneiro
E nunca será sempre assim...
E nunca será
a falha
o corpo
o desejo do corpo
o pouco envolto em alma
o tosco envolto em lama
nada se fará ditado fechado
há que se vagar no mar antes de morrer
e não vai morrer na hora
vai ser condição Zumbi, embora precária
é só vida só passagem