28.11.08

Confiança

Vai no teu taco que ele é bom
realça o mundo que apesar de tudo merece teu som
Deixa passar o medo e faça-se vencer pela realidade dos teus olhos
ele é o que importa, o olho, lance lince do perceber e destoar.

Faz crescer, é o dom de saber deixar passar e ficar
é deixar a vida no infinitivo pra criar, continuar
Recebe e dá de volta ao mundo emociona, fere, corta na carne
com a faca da verve de ser artísta

Sempre lembra que apesar de sozinho tua arte te faz altruísta
Recomeça sempre pois toda vez que pisas num palco é outra terra
é onde o desconcerto é o acerto e o erro pode ser mera passagem.
Mira no teu próprio olho e no teu corpo eles não são paisagens.

Redroba a cabeça pois tua vida é mais que a simples menção a nota
Queira sempre a emoção na nota ela é o que importa
tenha dinamite no coração.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
28/11/2008

P/ Bisdré ou André do Irajá!!!!



Bom Bis o que ue desejo é que a tua competência sempre prevaleça!!!
MEEEEEEEEEEEEEERRRRDDDDDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!

21.11.08

Todos nessa vida
e eu paro no mesmo
não tenho conteúdo
foi e é o que me parece
so algo transparente que todos precisam
ou não pois posso ser surpéfulo.
Posso, na verdade não posso, às vezes podo
muitas vezes solo
vezes dividido
mas poucos pra dividir
nem sou dividendo
nem absoluto.
Queria ser robusto com força
pra ter mais conteúdo
pra deixar o mundo em paz
Não quero mais
quero um outro dia
quero um mundo a mais
vou destruir ele junto com o meu futuro sangue mesmo
não tenho quatrocentos mil vocábulos
não tenho palavras
não crio mais sintagmas
não piro
ou se piro é sempre reciclado
até meu próprio conceito sobre mim
Não suporto
não aporto
eu sempre não
eu nunca talvez
eu nunca meio
eu sempre não
inteiro.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
21/11/2008
idéias

ir de construir
ir de encontro
ir ao encontro
sem for
sem ser
nada faz mais pensamento produtivo
tudo vem de fora
eu mesmo crio coisas inócuas
ou se fazem sentido
ficam comigo
organizando ou bagunçando um pensamento.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
21/11/2008

16.11.08

e eu ?

e eu no dia em que nasci não era nada
e nem depois, só faço quando marco alguma coisa
quando deixo algo de valor
nem sei quais eram os meus valores quando nasci
aprendi na guerra vivendo.

Isso era o que eu diria pra mim
era o que eu desejava e via enquanto crescia
Mas eu sempre crescerei.
Sempre serrei criança.
No máximo um adolescente.
Nada arcado
Nada singrado às próprias unhas
apenas um mar se esvaindo

E eu era um nada conquistando o barco assombrando do ser solidão.
Vagando nas impostas passagens de idades
Organizando tempos que iam contra a vontade.
Arborizando um jardim mais bonito.
Caindo na vida sem reparo
Abrindo o vácuo da luz do fim do túnel no centro de mim mesmo.


E parece que no fundo foi em vão.
Desperdicei tempo
Conheci gente
Tudo foi rápido e eu nem contava
só quando eu nem notava
Não passei
Exitei
Deidei de lado
foi largado
mal amado

Não armei e voltei a aprender
a rasgar a dor e sonhar
não fiz nem vislumbrar
já não era eu


E ele me lembrou disso
não era um homem
era uma dor de adolescente
um faovr de ter nascido
sem gratidão, pois o pensamento de ter a dor de perder já me era muito incomôdo e conhecido.

Eu agradeci pois tem coisas que nem sei que falei foi muita noite
foi muita mamata muita pernoitada
e eu e eu nem existia, ainda sou criança, ainda.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 16/11/2008


P/ Tiago Felipe Viegas Carneiro

e eu /

Algum dia algo novo né ?

15.11.08

BISDRÉ VAGABUNDO!!!

Bom fiquei mó feliz de ter meu nome publicado num blog de respeito que é o seu.
Estou amargo desde antes da sua saída e nem sei se é por ela somente, bom eu sou um cara que viajo e numa dessa ,que não foi o meu casamento me perdi, acho que foi na do quanto a gente fica insensível ao outro sabendo que isso vai acontecer. Numa confissão de irmão eu diria isso. Diria mais, o quanto fui descrente, o quanto fui ausente de verdade contigo e até comigo mesmo.Nunca pude ser outra pessoa também. Na verdade poderia, poderia ter ganhado mais grana e satisfazer meu desejo de bancar o seu disco, de transfomar o meu sonho de ser poeta-letrista formando uma parceria consistente contigo, mas acho que já tínhamos compassos de vida de mais juntos, me re-traí.
Mas num tem nada não, tem sempre um novo começo, só basta aceitá-lo se e quando ele vier. Bom sempre fica o irmão pra sempre. Fica o meu defeito de achar que tudo gira em torno de mim o tepo todo, fica o reflexo das vidas que passei aqui e aquele Espelho e o Irajá que sempre me responde que podemos ser mais do que achamos que podemos sers e aquilo era realemente de fato ruim.


Preferi nascer sem nome ou com um nome comum
Me puseram a mão no vilão e a outra na caneta
Numa orelha o puxão pra saber de onde vim e o que respeitar
e depois ao que me dedicar.
Nada veio de graça, nada veio da desgraça, tudo veio de uma
mudaça e da adaptação pra ser o que eu queira desde o começo
fui Eu, sempre serei Eu. Tenho consciência de tudo, de tudo, menos o que me escapa
da carapuça a gravata. Sou um veso livre a buscar a interpretação que eu quero pra música que me levar a viver o que se deixar.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

P/ André Alberto de Oliveira Santos
Tem uma poesia sua que me intriga e me entristece pois eu não sei o que ela quer dizer.

Quero ser sábio
Como achei que era sábio,
O sábio, que vi que era tolo.

Quero ser tolo
Como achei que era tolo,
O tolo, que vi que era belo.

Quero ser belo
Como o que sempre foi belo
e de tão aparente, nem vi...



E sabe talvez seja injusto só eu tentar interpretá-la, não há razão pra isso, ela tem uma das maiores belezas que há dentro da própria poesia, uma razão a mais que o seu digno sinal no papel e eu, e eu de novo nem percebi...


Tiago Felipe Viegas Carneiro
14/11/2008
Para Saulo
Tanto espaço em branco com tanta coisa pra escrever.
Amigos. Esposa. Noiva. Adolescência. Vida adulta. Indultos. Arbustos. Confusões que acabam em confissões. Jornalismo literário. Literatura Jornalística. Objetividade. Subjetividade. Onde querem enquadrar o sujeito nisso tudo ? Talvez não queiram enquadrá-lo nem libertá-lo apenas deixá-lo imóvel. Risível. Razoável. Fazer de tudo algo sem explicação e o pior, fazer a priori um sujeito sem identificação. Sempre é assim muitos anos pra escrever e pouca coisa de que se preza é aproveitatável. Muitos sujeitos a se identificar e muita cultura imprestável. Nem lugar nem ar. Não há mais o que respira, nem o que espreitrar, parece que são todos voyeur da própria vida. Todos queremos ser assistidos, assentados em colos maternos, nada nos propicia o mundo, nada há de nos propiciar o mundo, figuras dantoscas. Sem semblante nem memória, sem passado sem vitória, como se fosse fácil viver, como se viver ficasse em segundo plano, como se fosse humano deixar o que se passa ao lado. Intervalo de mais entre uma filosofia de vida e outra. Há meio termo ? Há exatidão ? Há precisão ? Há algo que se precise mais que o amor ? Mais que descobrir e viver ? Precisamos viver assim ? Quanto mais modernos mais provincianos. Menores de cabeça pra fazer menor o cabeçalho, rasgar o boletim, massacrar o que vem e deixa de ser abstrato pra ser piamente concreto. Perdi meus amigos, busquei meus amigos, retalhei o que não era bem-vindo. Tudo escroto, eu escroto, eu perdido, querendo falar mais que as pessoas, não queria saber das pessoas, outros diálogos, outras vidas, eu nem quis saber, ganância. GANÂNCIA!!!!!!! IGNOGARÂNCIA!!! IGNORÂNCIA.VIOLENTA. VERDADEIRA. A única coisa que apareceu foi o veio velho da burguesia que se fez passar despercebida. Eu passei despercebido. Talvez seja mais que eu passar despercebido tal vez seja eu no meio podre.Talvez seja eu o podre. P-O-D-R-E e oq ue se criou não é ? TALVEZ SEJA TUDO MALANDRO COCÔ EU NÃO PODE DIZER EU SÔ MEU EUA SENHÔ ? é tuso igual, tudo pacheco, tudo versado, invészado, inviesado, não é mais nada tudo tem que acabar, até o próximo e eu, e eu , eu eu nem e eu nem eu nem quero estar aí tá tudo na merda. Tenho alergia a quem pensa diferente. Eu sou alérgico a quem me aparece e que parece derepente como minha consciência. Me coço me desenrosco, me firo , até a carne ficar viva aí tenho prazer em rever o sangue veio ao menos de luta ao menos uma íntima que não é menstruação. Espiação, dor, prazer, sacrifício, alegria, penitência, pesar, paciência, praguejar estar por não estar. É essa a merda do mundo tb ? Diminuir não aumentar ? Viver de preguiça e indolência por ser mais sensual ? Por ser quase erótico ? Pois erótico hoje em dia é a mulher ou homem se manterem sem exercício ( que não é sacrifício, é prática saudável) e serem nada comparados a verdade, ser somente vaidade, ser somente em função de algo, ser por viver e achar e querer achar um caminho é agora infelicidade. Todo mundo é meio estranho, que diga eu.

Para alguns amigos não esconderem mais a raiva

Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

6.11.08

Algum dia algo novo né ?

Tava faltando só você
e era aquela figura de esguela na espreita na espra
me passatempo no que eu acreditava que era mentira
e no que eu creditava que era verdade.
Formou-se um homem cheio de venturas e vaidades, de frescuras de irmandades
eu não sabia que do nevoeiro de verdades da adoscência vinha
eu te reconheceria]nem aquele nem ao outro eu nem reconhecia
só sabia que dentre outro não era eu
Não tinha complacência não, não, não era eu,
fiu massa disforme fui coisa fiu , fiu inconsequênciae no final era eu
num ahistória de amor num mundo de saborera eu
num mundo que só vc imaginava e me perdi e, inocente
eu achava que era eu.

Eu, e era eu e meu parachoque meu irmão
era carreta parelhacruzandoaretameuirmãoemeuirmão
nacurvadeestardaeraeuoueraeleoueraeu
"Veio viçosadimantinaveioimperatriz"
um rum de rondela run de morde a atriz
então

Ea você na minha máscara e vi meus amigos
na máscarade felicidade no horror da irmandade
no sexo exposto
Não não queria ver
foi lá na esquina no beco
na rua na sargeta; fui

E vi lá vc


E não precisava de ninguém.




Tiago Felipe Viegas Carneir
06/11/2008