16.1.09

Tenho ainda amarras amargas em meu peito
de onde vem eu sei
vem de pequeno e não era no seio
o meu jeito desligado
pensando tudo objeto
me torneio meio abtjeto
não querido buscando algo fora
que não tenho dentro
um amor profundo capaz de me tornar brega e algoz da arte
mas a arte se manifesta independente de mim
mas o amor que parte de mim mesmo não.
Compaixão é algo que nunca compreendi diireito
sempre soube por inconstância pois as pessoas o tinham por mim
e mesmo assim não fui capaz de amá-las teriam elas e eu outro interesse ?
Coisas que não depreendo
Coisas que não aprendo
coisas que pra mim são coisas e não mais sentimentos.

15.1.09

Tati está me instigando a mexer em umas poesias antigas ( nem 10 anos atrás rsrsrsrsrs) pra separarmos para colocar aqui ou simplesmente com o objetivo de organizar as coisas. Isso me deu medo tb! Acho que posso perder minha criatividade longe da minha bagunça guardada e surtar.
Peguei muito pesado pra mim mesmo, mas me fez bem. Essa seria uma fase de comemorar. Dei tempo ao tempo, consegui algo melhor pra mim que não estava fazendo quase nada. Vou dar trampo ao tempo pq depois que dei um desncanso a ele, alguém e será o próprio que vai me arrumar mais dele pra eu me arranjar melhor.
O medo sempre foi uma questão que nunca enfrentei sempre preferi suar muito a deixar que ela exalasse de outra forma. Sempre vejo gente mais corajosa que eu mostrando o que é pra se mostrar. Hoje percebi o quanto isso me afeta e me faz criar uma autoconfiança de suicída. Sempre soube que me destuía de alguma forma mas não de um jeito tão megalomaníaco e de tão ingênuo. As minhas cervejas, os meus cartões de crédito, o meu poder de consumo, as minhas aventuras e bonanças, tudo uma ilusão de irrisória e devassa ótica. Será que não nasci pra constuir ? Tenho esse medo macabro dentro de mim ?

MEDO

Tati teve que se perguntar quais eram os seus medos, ela me perguntou quais eram os meus eis eles aqui amor em forma de poesia.

Medo e Perda da sensibilidade



Você se pergunta e me perguntou: - Quais são seus medos ?
E eu nem sabia se teria um ao menos...
Tenho medo de morrer
Tenho medo de perder
tenho medo não amar
tenho medo de deixar
Tneho medo de ficar
Tenho mede de seguir
tenho medo de conseguir
tenho medo de não conseguir
tenho medo do rastro escuro da mentira que encoberta a minha voz.
Temo o medo interior de dar certo e falhar.
Temo o medo externo de ser e não aceitar
tenho medo insolúvel de crescer e não me perdoar pelos meus erros.
Tenho o temor do tempo que me diz que estou aprendendo menos do que preciso pra viver
tenho o desgosto do medo de ser aquilo que de longe nunca sonhei mas sempre desejei.
Tenho medo do viço da luta armada até os dentes pra me rasgar pois é o único jeito de me descobrir.
Tenho medo de me admitir como animal.
Tenho medo quando me levantam uma faca e mato e me torno um deles sendo cruel e não descobrindo que sou um deles.
Tenho medo de me entregar de novo a uma pessoa que tão imperfeita como eu vai cometer e comentar erros que fizemos juntos.
tenho o esgoto do medo escorrendo da minha boca dizendo não se vou me perdoar por nada pois sou e sôo fraco perante as paisagens e gados que pastam aqui comigo.
Tenho medo de me perdoar e dizer te amo ao próximo temendo não ser verdadeiro pois nunca sei se sou.
Tenho medo no fim da minha vida de não ter escrito sobre o que me angustiara naquele momento.
Tenho medo de perder as mãos, os olhos, a boca o queixo o joelho o cotovelo o cérebro e o sentido mais profundo de amar, algo que temo já depois de ver e sentir tanta atrocidade , estar perdendo.



Tenho medo de te contar a verdade do que considero importante.



Tiago Felipe Viegas Carneiro
15/01/2009