19.12.09

e as noites de Antão vem o pensamento
pra que serve o mundo se existo mudo ?

15.12.09

como consiliar duas pessoas que se amam mas tem desejos e instintos distintos ?
como afagar um que se julgava um peito só em dois ?
o amor é algo desconsiderável agora ?
e do teu olhar veio sol de depois.
risos, raias, folhas, peixes, água
saias, calças, vídeos desatinos
é possível afagar um peito em dois assim ?
Se julgar é errado é condenar um mundo
se julgar um mundo é condenar um ser
se ser é tão complicado
porque amar e não dizer chega
se amar é um vínculo longínquo
onde estão os que amaram primeiro ?
Onde leva ao final do amor as raias da paixão ?
tiago carneiro 12122009

13.12.09

Para mim você agora é o escuro
que oculta os poemas que fiz
Me mostrou que eu duvidava
me mostro que ela poser ser algo permanente
como o amor e mesmo com o amor.
Deixa rastro ainda
mostra fogo ainda
arde sem mostrar vida
alardeia o que é ainda é cru em palavra.

Tiago Carneiro
13/12/2009

13.11.09

Gente boa

Bom eu acho que ganhei algumas experiências novas nesses dias e uma delas foi saber de um cara que escreve bem e que faz as coisas parecerem fáceis na hora de colocar as coisas no papel. Eu acho que vale a pena esse cara voltar a escrever.

http://opiorreporterdomundo.blogspot.com/

Abs


Tiago Carneiro

12.11.09

a pior solidão é quando você se sente à margem das coisas de seu próprio mundo.
as coisas fazem sentido mas você ali dentro não.
então corre um desatino louco nas veias
entope a cabeça de mesmo pensamento
desenrola dentro do estômago uma raiva incontida
lampejos de cólicas estomacais te envolvem em pura adrenalina
vem seca e mais a amarga a bile edionda de se fracssar no próprio eu.
cascas de feridas se formam na boca porque você não fala
não traz dentro de si a força sufuciente para dizer
Basta! Não quero mais!
Aguenta é só um tempo isso
Arrebenta põe a tua dor pra fora.
Cresce! Teu mundo não anda e não deseja mais sozinho.

21.8.09

Niguém comenta o que eu escrevo ?

14.8.09

Pediu guia para uma
guinada
Arrumou um facho de luz
livrou-se de alguma
cruz
depois de tanta volta pôs
se
a caminhar de novo vinha
nascendo sol
luzes de alvorecer planícies
diferentes
seus pés estudavam a topografia
diferentemente
sem mais prensar
sem mais depenar
sofejar algumas derramadas
que o prendiam.
O Sol nasce sempre derepente.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
13/08/2009

Para Juliana

Tive que concordar com a Gabriela : http://www.flickr.com/photos/cordaromaria/ e então fiz esse poema.


Podemos
Ser todos árvores
mas não nos podemos
cedo ou tarde faremos
criaremos algo que nos enfeita
em nós parte de todos
mais que a arte
somos pólen flor
que cresce rasteira
tivemos o mundo
hoje estamos na
dianteira.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
13/08/2009

Agosto

Frio
Cerveja
Noite
e eu feliz
pesos diferentes
já não estão mais
nas minhas costas e ombros
vejo minha barba mal-feita
mas ainda posso me olhar
acordar de sonos profundos
sem me descuidar
pensar que sou via passar
(por)ela sem nos atravessar
Poder criar e cuidar do tempo
Tentar por meu mundo no lugar.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 13/08/2009

Eu voltei

Gente eu voltei a escrever. E agora vou colocá-las aqui. Ana Carla minha irmã me deu um enorme apoio para isso me dando um maravilhosos regalo, três pequenos Molesnike. Obviamente a primeira poesia foi pra ela. A primeira página destacada foi para Tati para que esse poema a acompanhasse.




Era uma criança co um brinquedo de adulto.
Um proto-alguma coisa com ares de feito
passeava com crista de rei, invocado, destemido
honrado, homem
Andamos juntos e por mais que dúvidas aparecessem
na minha vida tua fibra dura o suficiente
e macia me aceitava.
Sou uma criança ainda aqui dentro
plenas possibilidades
Posso acordar e ter você do meu lado
vou ter você no meu coração a vida inteira.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 07/08/2009

P/Ana Carla

16.1.09

Tenho ainda amarras amargas em meu peito
de onde vem eu sei
vem de pequeno e não era no seio
o meu jeito desligado
pensando tudo objeto
me torneio meio abtjeto
não querido buscando algo fora
que não tenho dentro
um amor profundo capaz de me tornar brega e algoz da arte
mas a arte se manifesta independente de mim
mas o amor que parte de mim mesmo não.
Compaixão é algo que nunca compreendi diireito
sempre soube por inconstância pois as pessoas o tinham por mim
e mesmo assim não fui capaz de amá-las teriam elas e eu outro interesse ?
Coisas que não depreendo
Coisas que não aprendo
coisas que pra mim são coisas e não mais sentimentos.

15.1.09

Tati está me instigando a mexer em umas poesias antigas ( nem 10 anos atrás rsrsrsrsrs) pra separarmos para colocar aqui ou simplesmente com o objetivo de organizar as coisas. Isso me deu medo tb! Acho que posso perder minha criatividade longe da minha bagunça guardada e surtar.
Peguei muito pesado pra mim mesmo, mas me fez bem. Essa seria uma fase de comemorar. Dei tempo ao tempo, consegui algo melhor pra mim que não estava fazendo quase nada. Vou dar trampo ao tempo pq depois que dei um desncanso a ele, alguém e será o próprio que vai me arrumar mais dele pra eu me arranjar melhor.
O medo sempre foi uma questão que nunca enfrentei sempre preferi suar muito a deixar que ela exalasse de outra forma. Sempre vejo gente mais corajosa que eu mostrando o que é pra se mostrar. Hoje percebi o quanto isso me afeta e me faz criar uma autoconfiança de suicída. Sempre soube que me destuía de alguma forma mas não de um jeito tão megalomaníaco e de tão ingênuo. As minhas cervejas, os meus cartões de crédito, o meu poder de consumo, as minhas aventuras e bonanças, tudo uma ilusão de irrisória e devassa ótica. Será que não nasci pra constuir ? Tenho esse medo macabro dentro de mim ?

MEDO

Tati teve que se perguntar quais eram os seus medos, ela me perguntou quais eram os meus eis eles aqui amor em forma de poesia.

Medo e Perda da sensibilidade



Você se pergunta e me perguntou: - Quais são seus medos ?
E eu nem sabia se teria um ao menos...
Tenho medo de morrer
Tenho medo de perder
tenho medo não amar
tenho medo de deixar
Tneho medo de ficar
Tenho mede de seguir
tenho medo de conseguir
tenho medo de não conseguir
tenho medo do rastro escuro da mentira que encoberta a minha voz.
Temo o medo interior de dar certo e falhar.
Temo o medo externo de ser e não aceitar
tenho medo insolúvel de crescer e não me perdoar pelos meus erros.
Tenho o temor do tempo que me diz que estou aprendendo menos do que preciso pra viver
tenho o desgosto do medo de ser aquilo que de longe nunca sonhei mas sempre desejei.
Tenho medo do viço da luta armada até os dentes pra me rasgar pois é o único jeito de me descobrir.
Tenho medo de me admitir como animal.
Tenho medo quando me levantam uma faca e mato e me torno um deles sendo cruel e não descobrindo que sou um deles.
Tenho medo de me entregar de novo a uma pessoa que tão imperfeita como eu vai cometer e comentar erros que fizemos juntos.
tenho o esgoto do medo escorrendo da minha boca dizendo não se vou me perdoar por nada pois sou e sôo fraco perante as paisagens e gados que pastam aqui comigo.
Tenho medo de me perdoar e dizer te amo ao próximo temendo não ser verdadeiro pois nunca sei se sou.
Tenho medo no fim da minha vida de não ter escrito sobre o que me angustiara naquele momento.
Tenho medo de perder as mãos, os olhos, a boca o queixo o joelho o cotovelo o cérebro e o sentido mais profundo de amar, algo que temo já depois de ver e sentir tanta atrocidade , estar perdendo.



Tenho medo de te contar a verdade do que considero importante.



Tiago Felipe Viegas Carneiro
15/01/2009