13.1.03

SEM VOCÊ

o que há para dizer
se o melhor a fazer seria calar ?
Quando o outro corpo não é passivo de toque
em que a mente pensa, se abstrai, pra te tocar ?
Num jogo de línguas imaginárias
qual boca não saliva e não beija ?
Numa queda áspera do colchão
que mão te afaga para não cair ?
No sonho ou acordado, quem com foz macia, reconforta ?
Recolho após a reflexão meus sons e murmúrios
eles são chatices, são bobagens de quem
a boca incha quando não é beijada
que apara o corpo na cama após o gozo
que abstrai teu toque da memória à realidade
ao próprio conforto ?
O que dizer se não se pode
falar que sinto a tua falta.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 28/11/2002
p/ Ana Paula


Essa poesia ela esqueceu sábado em casa... mas hj eu entrego aqui no trampo...

Nenhum comentário: