Bom ontém nós nos estresamos no metrô e fui na frente deixei Ana e Márcio para trás e fui pra casa, precisa disso. Precisava dar um show ! O resultado não foi o esperado. Bebi. Escrevi . Conversei amenidades com minha mãe. Ana Paula entrou no blog e acha que eu a chamei de puta e interesseira ! Passa essa impressão o que escrevi ? Ela não entendeu a metáfora da Virgília Baronesa ! Hoje ela escreveu uma carta muito dura para mim. Resumindo me fodi! Não tenho a Ana Paula e joguei ela nos braços do cara ! Cartada de mestre a minha heim ? Fui perfeito. Perfeito bobo ! Ainda por cima ela ficou magoada o que não era o meu objetivo. Mas sinceramente não sei onde ela achou esses adjetivos puta, interesseira, vaca, vadia qualquer, mulher vil, caprichosa, variação de outro adjetivo vaca de rua !!!!!! Meu Deus eu nunca disse qualquer palavra dessa para ela , nem escrevi algo parecido. Agora sou equívoco da vida dela ! Bacana ! Chamou meu blog de merda. Disse cada coisa que vou pensar durante meses um porque são coisas relevantes a cerca da minha personalidade, ela tem um dom para dissecar esse tipo de coisas e outro para ter na memória uma carta dela descontrolada, magoada, raivosa, mas sincera. Não queria magoá-la deste jeito. Poderia dar uma de senhor Brás Cubas e inventar uma desculpa para o meu erro ou algo ilusório para esconder a realidade. Poderia eu ter agido de uma forma mais honesta e ter-lhe dito esses sentimentos e ter sido muito mais compreensivo.
Bem continuando aqui vão alguns hai-kais que escrevi ontém e um poema que talvez desfaça o mistério de uma parte da minha personalidade doentia.

A vaca foi pro brejo
sem nenhum beijo
Que pegue um barco
bem rápido como flecha e arco
indo pra suas bandas além
além do Tejo.
Mas vá com suas orelhas
enfeitadas de lantejoulas
pousada de moscas varejeras
cansadas de sabugos e madeiras podres
Na hora que chegares não deixe
de ver as ovelhas
arranque delas a lã
assim como arruinou a minha esperança vã
experimente um delicioso pão
desse que o diabo usou o rabo
Vá logo ! Vá logo ! Pegue o barco
larga o desejo teu da minha artéria
deixa ao menos uma vez a matéria do
meu corpo no oco do teu coração.

Tiago Carneiro 21/01/2003

p/ Ana Paula

O resto das poesias vou colocar com tempo...