15.11.08

Tanto espaço em branco com tanta coisa pra escrever.
Amigos. Esposa. Noiva. Adolescência. Vida adulta. Indultos. Arbustos. Confusões que acabam em confissões. Jornalismo literário. Literatura Jornalística. Objetividade. Subjetividade. Onde querem enquadrar o sujeito nisso tudo ? Talvez não queiram enquadrá-lo nem libertá-lo apenas deixá-lo imóvel. Risível. Razoável. Fazer de tudo algo sem explicação e o pior, fazer a priori um sujeito sem identificação. Sempre é assim muitos anos pra escrever e pouca coisa de que se preza é aproveitatável. Muitos sujeitos a se identificar e muita cultura imprestável. Nem lugar nem ar. Não há mais o que respira, nem o que espreitrar, parece que são todos voyeur da própria vida. Todos queremos ser assistidos, assentados em colos maternos, nada nos propicia o mundo, nada há de nos propiciar o mundo, figuras dantoscas. Sem semblante nem memória, sem passado sem vitória, como se fosse fácil viver, como se viver ficasse em segundo plano, como se fosse humano deixar o que se passa ao lado. Intervalo de mais entre uma filosofia de vida e outra. Há meio termo ? Há exatidão ? Há precisão ? Há algo que se precise mais que o amor ? Mais que descobrir e viver ? Precisamos viver assim ? Quanto mais modernos mais provincianos. Menores de cabeça pra fazer menor o cabeçalho, rasgar o boletim, massacrar o que vem e deixa de ser abstrato pra ser piamente concreto. Perdi meus amigos, busquei meus amigos, retalhei o que não era bem-vindo. Tudo escroto, eu escroto, eu perdido, querendo falar mais que as pessoas, não queria saber das pessoas, outros diálogos, outras vidas, eu nem quis saber, ganância. GANÂNCIA!!!!!!! IGNOGARÂNCIA!!! IGNORÂNCIA.VIOLENTA. VERDADEIRA. A única coisa que apareceu foi o veio velho da burguesia que se fez passar despercebida. Eu passei despercebido. Talvez seja mais que eu passar despercebido tal vez seja eu no meio podre.Talvez seja eu o podre. P-O-D-R-E e oq ue se criou não é ? TALVEZ SEJA TUDO MALANDRO COCÔ EU NÃO PODE DIZER EU SÔ MEU EUA SENHÔ ? é tuso igual, tudo pacheco, tudo versado, invészado, inviesado, não é mais nada tudo tem que acabar, até o próximo e eu, e eu , eu eu nem e eu nem eu nem quero estar aí tá tudo na merda. Tenho alergia a quem pensa diferente. Eu sou alérgico a quem me aparece e que parece derepente como minha consciência. Me coço me desenrosco, me firo , até a carne ficar viva aí tenho prazer em rever o sangue veio ao menos de luta ao menos uma íntima que não é menstruação. Espiação, dor, prazer, sacrifício, alegria, penitência, pesar, paciência, praguejar estar por não estar. É essa a merda do mundo tb ? Diminuir não aumentar ? Viver de preguiça e indolência por ser mais sensual ? Por ser quase erótico ? Pois erótico hoje em dia é a mulher ou homem se manterem sem exercício ( que não é sacrifício, é prática saudável) e serem nada comparados a verdade, ser somente vaidade, ser somente em função de algo, ser por viver e achar e querer achar um caminho é agora infelicidade. Todo mundo é meio estranho, que diga eu.

Para alguns amigos não esconderem mais a raiva

Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

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