20.12.08

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 3

Meus poemas soam
como cânticos de compaixão
E com não se comover por mim
na minha situação ?
As vezes eles são força para mudar
outras um alento ao meu lamento
dizendo que há uma voz em mim
que precisa se escutar
mas depois de tanto tempo
como ouví-la sem me assutar ?
É preciso indagar ao tempo pra saber a resposta ?
Ou costruir um tempo se fazer dela bêbada anedota ?
Vou deixar a voz em comboio com a rima
pois ela também prima pela necessidade de se fazer valer.
Caminhar índio pra se sacrificar Azteca e
num ritual África-Oriente encontrar com Deuses pra perceber
que também temos outras grandezas, vozes mais velhas e luzes mais sabidas.
Um rumo primata do proprio ventre!
Rumo a stigmata da própria fonte
rumo a uma nova ponte do qe já é sabido e esquecido.
Outros vértices, outras parábolas outra relação de eixos
outros pontos e anexos
tenho outras vidas que contam comigo
quero ter olhos famintos
só que aogra deuma outra sabedoria
aquela cujo o destino é mais difícil
o traçado não é tão rápido e se tem mais entrepostos na via,
Queor pagar meu pedágio sem ágio sem dívida e essas forem todas que venham
Venham todas reunidas!
Mas não quero ficar solto nem solitário
sou um homem
se solidário queo este limbo vazio e um conforto de asseio consentido
quando vier quero estar velho e com histórias sentidas.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ Tiago

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