as coisa foram hoje
me foram
me abanaram a alma
me abonarão a lama da minha argila de vasos sendo feitas depois ?
Serei eu vaso de rosas ?
Serei eu rastro de prosas ?
Que a Deusa Tamanha Gratidão de Arte se orgulhe deste filho também.
Pois o sangue que me expôs ao mundo me tem orgulho e compreensão
o sangue que me expôs me deixa digno e intragável e por vezes inteligível.
as coisas se fazem e me esvam hoje
a diferença é que estou pleno do que me foi!
não me abandonam a alma os amigos
nao me abandonam à lama os amigos
me emprenham a criatividade o amor
e meus consequentes amores
sempre em solo quando quero pela palavra atingir a mim
mas sempre em orquestra texturizada quando o sentimento vem a mim.
Tiago Carneiro
16/03/2011
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