31.7.10

mesmo sem cormgem coloco esse post-er-nidade
Faz um tempo que procuro algo novo em termos de música. Algo com o qual eu me identificasse e ao mesmo tempo tivesse uma musicalidade nova. A primeira coisa que apareceu o foi o grupo do Bisdré no Comboio de Cordas. Aquilo foi fenomenal. Vi que meu amigo-musico tornou-se um artista de fato e as pessoas que o acompanham são artistas também. Nesse dia eles fizeram arte.
Mas o Bisdré não me surpreendeu pelo simples fato que eu já esperava isso dele, sempre escutei tudo o que ele faz, sempre fui em bares, shows (quando deu) , em casa com os amigos. O cara tem uma força descomunal
Mas essa mulher apareceu agora. Músicas muito bem trabalhadas em todos os aspectos. Veio trajada de irreverência e cotidiano, de MPB literalmente antropofágica, de sutileza e de força e principalmente a docilidade da voz.
Eu finalmente depois de anos procurando ouvi algo realmente novo.
Após escutá-la cantando comentei com a Tati e depois com a Juliana.
Me deu idéias de fazer encontros (jantares) onde a gente possa trazer esses sons novos e velhos para escutar e conversar.
Aí realmente me deu vontade de ganhar na MEGA-SENA para poder ter minha casa de espetáculo e deixar esse povo tocar.


Casa de tijolos aparentes
de alicerces de cana cai ana
ainda vejo o sol se despertar
Um gracejo um céu eu de longe digo a mim mesmo
AINDA VEJO VOCÊ

CASA DE TIJOLOS APARENTES
TEU RISO É O QUE FLUI
meu eu constante que esbarra feito rio na próxima rua
armas e instrumentos pra criar
agora só palavras
em breve um seio inteiro

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