10.2.10

Visões diurnas

nem é noite ainda, e eu não tenho mais
Nem é dia ainda e eu perco os lugares onde quero ir
Nem é nada não e eu sinto dor
Nem é o que fazer que me deixa louco
Nem vindo a luz no fim da estrada que é o que incomoda os meus olhos boêmios
que eu consigo a paz
Era um negócio parecido com um realejo maluco
Era um bonde vestido de fumo amarelo de cigarros e outros fumos
Uns rostos todos conformes a moda
Uma exultante beleza que não parecia com a realidade
Nem era noite ainda e todo o que era pra ser real virou algo ficcional
Então nos perdemos na noite, ela fitou-se entrevada e perdeu a ludicidade dela
Já não era noite mais era emaranhado de escuridão sem que as vozes pudessem
dizer o que viam em si e o que era mais importante o que sentiam.
Era tudo noite e todo mundo acreditando que o mais importante era um penhasco e sua queda passageiros.

NÃO TERMINADA
Aceito ajudas, conversas e discussões.

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